
Não importa o tipo do estabelecimento: lanchonete, italiano, alemão, pequeno, grande, refinado ou simples. Você pede um penne ao sugo e eles rebatem com uma pergunta: "Qual é o código?", procurando no cardápio que provavelmente está na sua mão.
Outro dia estava em um restaurante muito simpático de Moema, com uma ótima comida italiana, bem feita, barata e bem servida. Éramos uma mesa de sete pessoas. Chega a garçonete para pegar os pedidos: "Pra mim ravióli de espinafre", "Eu quero lasanha verde", "Ah, eu vou querer o Penne à carbonara" e assim por diante. E a garçonete buscando os códigos no cardápio para anotar em seu bloquinho.
Na hora de confirmar, para não ter erro, ela solta: "Então são dois número 355, um número 234, um 456, dois 990 e um 123", certo? Na mesa, olhares confusos. "Certo, fazer o quê?"
Pode até ser que facilite na hora de o restaurante fazer a conta final, mas isso não deveria interferir no diálogo comensal/garçom. Se é importante que os números dos pratos sejam passados para a cozinha, ou mesmo para o computador, que isso seja feito depois de um pedido anotado. Afinal de contas, tudo o que uma pessoa quer quando sai para comer, é sossego.