Eu achava que fígado era uma comida que não atraia muitas pessoas. Talvez por seu cheiro forte, sua aparência viscosa e molenga, ou simplesmente por ser fígado. Ultimamente, no entanto, tenho descoberto que muitos amigos apreciam a carne acebolada, daquele jeitinho que toda avó ou mãe sabe fazer.
Na semana passada, enquanto organizava o cardápio de uma festa que eu faria, pensei no foie que os franceses tanto apreciam. Queria servir patê de fígado com brioche, uma combinação excelente porque o doce do pão ameniza a força da carne.
Tive uma grata surpresa com o sucesso que o quitute fez. Sim, todos o acharam forte, mas por ser “de fígado de verdade” ele fica autêntico e saboroso. Fora que o aroma muda. Ao invés daquele cheiro típico desta carne, fica perfumado, com um cheiro salgado.
Pra acompanhar o patê além do brioche, eu também gosto do pão italiano. Fazer um sanduíche também não vai nada mal. Pão italiano, patê de fígado, folhas de agrião e tomate cereja salgadinho regado com um bom azeite é perfeito para uma tarde ensolarada de sábado. Acompanhado de cerveja, fechou!
Segue abaixo a receita de patê que eu usei e deu muito certo:
Ingredientes
- 150g de manteiga gelada
- 1 cebola picada
- 500g de fígado de galinha limpo (sem nervos ou partes esverdeadas)
- ¼ xic de conhaque
- Sal e pimenta do reino
Preparo:
Em uma frigideira grande derreta 50g da manteiga, doure a cebola e acrescente o fígado. Deixe ele cozinhar. Quando perder a cor vermelha e ficar opaco, mas já cozido, desligue o fogo, Deixe amornar e bata no liquidificador até virar uma pasta lisa.
Na mesma frigideira coloque o restante da manteiga e espere até começar a derreter. Acrescente o conhaque e deixe ferver. Acrescente a pasta de fígado. Deixe ferver de novo. Acerte o sal e a pimenta. Coloque no refratário onde servirá e deixe na geladeira coberto por filme plástico por pelo menos 3 horas.
7.5.07
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